Tanuki aqui iniciando como redator na equipe PatriPopes!
Então vem conhecer a sessão: #TanukiIndica
Entre inúmeras coisas que poderíamos falar para início dessa jornada, me trouxe a atenção em nossos grupos de amigos como ninguém assistiu a série de Twisted Metal.
AVISO: Pode conter spoilers, mas nada que estrague sua experiência 😉
Confesso que eu não sou uma das pessoas mais antenadas em lançamentos de séries, e enquanto navegava por mares misteriosos, me deparei com o poster, bom atire a primeira pedra a criança que nunca fugiu desesperada do caminhão do palhaço em sua bela tarde de jogatina no playstation 1.
Achei que ainda estava em produção, visto que não vi uma unidade de ser vivo falando sobre a série, e me surpreendi quando ela estava completinha da silva já em streamings. Lançada originalmente pela Peacock, chegou ao Brasil pela HBO MAX e Amazon Prime Video (mediante assinatura HBO Max interna do canal), contando com 10 episódios de cerca de 30 minutos cada, a série é a mini-maratona perfeita para um fim de semana muito aloprado, pois ela tem tudo o que o povo (eu) gosta: carros, destruição em massa, distopia, e piadas horríveis.
Talvez você, assim como eu, tenha jogado Twisted Metal em sua infância, provavelmente não falante de inglês, é bem provável que saiba zero do plot do jogo, além de ser um jogo de bater e atirar em carros com outros carros, mas a série por sua vez traz todo um universo apocalíptico, onde a sociedade começa a ruir após as falhas na internet e comunicação, tornando uma terra sem lei, onde motoristas são os verdadeiros artistas, entre eles, os que fazem entregas, chamados de Leiteiros, sendo John Doe nosso personagem principal, interpretado por Anthony Mackie (O Falcão – Marvel MCU).
A quem visita o universo pela primeira vez, acaba lembrando de diversas mídias que apresentam a mesma proposta, como The Last Of Us, onde as comunidades se isolam em mini-cidades organizadas, porém, de uma forma bem mais escrachada, lembrando também os antigos Mad Max.
Acompanhamos nesses 10 episódios John Doe em uma determinada entrega que vai trazer muito enriquecimento para o universo que a série está criando, mas não podemos encerrar esse texto sem comentar que sua parceira de tela é Quiet, interpretada por Stephanie Beatriz (Rosa, Brooklyn 99) e claro a dupla responsável pelo nosso terror da infância, o palhaço Sweet Tooth, que possui um ator corporal (Joe Seanoa) e um ator de voz (Will Arnett) que foram sem dúvidas a obra-prima da série.
Com o passar dos episódios, conseguimos ir identificando os outros carros presentes no jogo, trazendo aquela boa sensação de nostalgia que tanto procuramos quando somos velhos e pagadores de boletos.
Apenas recomendo ao pessoal fotossensível ou com epilepsia com cuidado com alguns episódios, onde abusam do uso de cores e luz, mas que dão um show na fotografia da serie, que gerou uma identidade própria bem legal.
Seguimos aqui aguardando a segunda temporada, pois seu final foi bem interessante e promete muito no que vem a seguir.
E aí? Já assistiu?